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Tabata Amaral diz que PDT não é democrático: “Tem dono”

Veja a Tabata Amaral
Tabata Amaral (PSB – SP), em votação. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Nesta sexta-feira (21), Tabata Amaral disse que não vai ser forçada a fazer campanha para Lula em 2022. A deputada federal é contra a federação entre o PSB e PT, além de deixar claro que não irá voltar no ex-presidente no primeiro turno. Ela ressaltou que no segundo, irá votar no Partido dos Trabalhadores.

“É o que eu gostaria? Não. É o que eu acho bom para o PSB, partido grande, com história? Também não. Acho que é muito ruim para o PSB, mas vou seguir” disse ela em entrevista ao Estadão. “Minha inclinação não é votar no PT no primeiro turno, mas não terei dúvidas em fazê-lo no segundo turno, como fiz em 2018″, completou.

Ela deixa bem claro que nunca foi obrigada a dizer que apoiava  Lula: “Nunca fui forçada a dizer que apoiaria um candidato específico. É claro que seria diferente se houvesse um candidato do partido. Seria o meu candidato. Não é o caso hoje, então estou bem tranquila”.

O posicionamento de Tabata aconteceu em um momento que a cúpula do PSB negocia a federação com o PT.

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Tabata Amaral foi entrevistada pelo Estadão

A deputada federal falou sobre continuar no PSB e sobre se posicionar: “Se o PSB decidir pela federação, eu vou continuar no PSB, mas tendo a consciência de que eu pude me posicionar várias vezes. Inclusive, talvez tenha contribuído para mudar o rumo da conversa, para trazer pontos que não estavam sendo considerados. Sou cientista política. Acredito em partidos.”

Ela também fala sobre a sua maior crítica sobre o PDT, que ele tem dono.

“Minha maior crítica ao PDT é porque não tem regra, é porque tem dono, porque minha voz não pôde ser ouvida”.

Ela pediu para não esperarem que ela fale de qualquer eleição que não seja a que ela tenha que disputar. Também fala sobre depois das eleições, que ela vai realizar o seu sonho de Brasil.

“Essa possibilidade é ventilada desde que eu me elegi deputada federal, e eu fico muito honrada, mas não espere de mim falar de qualquer eleição que não seja a que eu tenho que disputar esse ano. Seria errado, não faz sentido para mim. Depois dessa eleição que eu vou disputar e que é muito importante para o meu sonho de Brasil, para a contribuição que eu acredito que posso dar, a gente pode, sim, de futuras eleições.”

E por último, ela fala sobre o por que ela escolheu o PSB:

“Escolhi o PSB para ser meu partido para a vida toda. E estou bem feliz com o espaço aqui em São Paulo, com o espaço nacional, com as pessoas ao lado de quem eu estou caminhando. E essas conversas vão seguir naturalmente”

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