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The Guardian destaca “protestos em massa” pelo impeachment de Bolsonaro

Jornal britânico destaca adesão às manifestações contra Bolsonaro – Foto: Reprodução

As manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) repercutiram na imprensa internacional neste sábado (2). Por exemplo, o britânico The Guardian publicou: “Protestos em massa pedem impeachment de Bolsonaro”.

O texto começa da seguinte forma:

“Dezenas de milhares de manifestantes voltaram às ruas das maiores cidades do Brasil para exigir o impeachment de Jair Bolsonaro, enquanto pesquisa mostra que a avaliação do presidente brasileiro havia penetrado em novas profundezas”. 

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Bolsonaro X Covid

A notícia também relacionou a revolta da população com os quase 600 mil mortos pelo novo coronavírus no Brasil.

“Enormes multidões desfilaram pelo centro do Rio no sábado para expressar sua indignação com a resposta de Bolsonaro a um surto de Covid que matou quase 600.000 pessoas e deu um duro golpe para a economia do país sul-americano”, diz outro trecho.

The Guardian também reflete sobre a sólida base de apoio bolsonarista que segue aprovando as ações do mandatário mesmo após os resultados desastrosos de suas decisões.

“Apesar da crescente oposição a Bolsonaro – um radical de direita que os críticos acusam de destruir a economia, o meio ambiente e o lugar do Brasil no mundo – ele mantém uma base de apoio incondicional de cerca de 20% dos eleitores”, aponta o jornal.

Repercussão em outros países

O jornal Clarín, da Argentina, destacou que “Brasileiros voltam a marchar para pedir destituição de Jair Bolsonaro”.

A notícia cita que os atos acontecem em meio “ao pior momento do governo”, enquanto a “popularidade do presidente cai há um ano das eleições”.

O jornal espanhol El Mundo repercutiu que “manifestações contra Bolsonaro voltam a encher as ruas do Brasil”.

A publicação diz ainda que, “aos tradicionais protestos contra o atraso na compra de vacinas e a gestão negacionista da pandemia, se somaram queixas por inflação, preço do gás e dos combustíveis e o desemprego”.