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Três policiais viram réus por agredir Rodrigo Pilha

Rodrigo Pilha. Foto: AgênciaPT

Três policiais penais viraram réus por agredirem física e psicologicamente o militante petista Rodrigo Pilha. Dois dos agentes são acusados de tortura e o terceiro policial foi denunciado por omissão.

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Pilha agredido

Em março deste ano, Rodrigo Pilha foi levado à Polícia Federal por segurar uma faixa com os dizeres “Bolsonaro genocida” durante um protesto na Praça dos Três Poderes. Mas ele ficou preso por causa de condenações por desacato e embriaguez ao volante, em 2014 e 2018. Ao ser transferido para a Penitenciária da Papuda, em 19 de março, ele foi reconhecido pelos polícias penais como militante político. Foi quando as agressões começaram.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, um dos policiais agrediu Rodrigo Pilha com golpes de cassetete e chutes. O outro é acusado de jogar bombas de efeito moral dentro da cela onde o preso estava com outros dez internos. O agente também teria despejado um balde de água com um saco de sabão em pó na cabeça da vítima. O terceiro agente, que era gerente de vigilância da equipe de plantão, é acusado de ter presenciado as agressões, sem tentar impedir.

A violência foi confirmada após exame feito pelo médico do presídio. Os internos que dividiram a cela com Rodrigo Pilha também prestaram depoimentos aos promotores do Ministério Público.

A denúncia foi oferecida no dia 30 de junho e foi aceita pela Justiça em 7 de julho. No documento, consta que um dos denunciados tinha o “nítido propósito de impor sofrimento físico e mental, humilhando e expondo o preso a uma situação vexatória”.

Com informações de Isa Stacciarini na CBN.