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TSE anuncia nova urna eletrônica fabricada por empresa de Curitiba para eleições 2022

Urnas eletrônicas
Novas urnas eletrônicas da Positivo que serão usadas pelo TSE em 2022 (Imagem: TSE/ Divulgação)

Nesta segunda-feira (13), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o novo modelo de urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições de 2022.

O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, visitou a fábrica da Positivo, empresa de tecnologia que fabrica a placa-mãe da nova urna, em Manaus.

225 mil unidades deverão ser fabricadas para o ano que vem. Sediada em Curitiba, a Positivo ganhou a licitação do TSE para produzir o equipamento. A previsão é para que os novos dispositivos estejam prontos até junho de 2022.

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Ao todo, 557 mil urnas eletrônicas serão usadas no pleito. De acordo com o TSE, o novo equipamento é mais seguro, moderno e possui mais “recursos de acessibilidade”.

Em entrevista coletiva, Barroso declarou que o código-fonte das urnas eletrônicas já passou pela inspeção de “hackers”. Até setembro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fazia campanha pelo voto impresso e atacava as urnas, dizendo que elas não seriam seguras. Confrontado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ele recuou.

“Não há como chegar até a urna eletrônica. Mesmo que o sistema do TSE seja invadido no dia de eleição — o que nunca aconteceu e se Deus quiser não acontecerá — o resultado das eleições ainda não seria comprometido, porque no final do dia, a urna imprime o boletim de urna com o resultado da eleição”, afirmou Barroso.

Aprovada por Bolsonaro, nova integrante do TSE já trabalhou para Lula e Lira

A nomeação da advogada Maria Claudia Bucchianeri para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) causou um fenômeno raro: uma escolha do presidente Jair Bolsonaro (PL) que agrada tanto a esquerda quanto a direita. Seu nome é benquisto por partidos de todos os espectros, do PCdoB ao PSL, passando pelo Centrão, por coletivos feministas e até pela comunidade evangélica.

Ela já advogou para o ex-presidente Lula (PT), para o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (na época, no PSC), para o líder do PSL na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), e para o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Bucchianeri ocupará o cargo de ministra substituta da Corte.

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