Uber é acusada de ter excluído mais de 15 mil motoristas por cancelamento constantes de corridas

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo acusa a Uber de excluir, em todo o país, mais de 15 mil motoristas de aplicativo da plataforma por excesso de cancelamentos. Seria o equivalente a 1% de toda a base de motoristas do país, segundo a associação. A empresa nega a quantia e fala em 1,6 mil. Com informações do G1.
Em julho, os condutores passaram a selecionar corridas em virtude do aumento do preço dos combustíveis. Do gasto diário de um motorista, a gasolina representa entre 40% e 50%. O combustível acumula alta de 39,05% nos últimos 12 meses.
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O que diz a intituição
A Amasp diz que, entre efeitos da pandemia e, agora, da alta de combustíveis, cerca de 25% da frota paulistana de motoristas desistiu de trabalhar no segmento. A oferta menor de motoristas aumentou o tempo de espera para passageiros.
“Foi uma exclusão sumária, o que deixou os motoristas em situação complicada. Nos termos de uso da plataforma, não há proibição à prática do cancelamento”, diz Eduardo Lima de Souza, presidente da Amasp.
Souza diz ainda que foi procurado por quase 1 mil motoristas retirados da plataforma.