O PSOL anunciou, neste sábado (25), que não apresentará pré-candidatura à Presidência neste ano. A legenda afirma que se dedicará à “construção da unidade entre os setores populares para assegurar a derrota da extrema-direita”.
A posição foi adotada por meio de votação entre 402 delegados. A decisão, porém, não é definitiva. O tema voltará ao debate em uma conferência eleitoral do partido. Será realizada no 1º semestre de 2022. A discussão também deve tratar da política de alianças, da distribuição do fundo partidário e da regulamentação de candidaturas coletivas.
Leia também
1- Polícia finaliza relatório de caso de assédio de Wassef; veja decisão
2- Em entrevista a negacionistas da Alemanha, Bolsonaro diz que Moraes recuou após ligação
3- ‘Nego do Borel vai pra qual Ministério quando sair da Fazenda?’, pergunta Tico Santa Cruz
O que diz o documento
“É preciso reunir forças sociais e políticas para, em primeiro lugar derrotar Bolsonaro, e a partir de 2023 lutar pela superação da profunda crise social, política, econômica, sanitária e ambiental que vivemos. Não queremos simplesmente um governo de ‘salvação nacional’: queremos um governo de esquerda, comprometido com os direitos sociais, o meio ambiente, a soberania nacional, a superação dos preconceitos e da violência de Estado. Um governo à serviço da igualdade e da justiça social”, diz o documento.