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Uniforme azul da Seleção Brasileira vende mais do que o amarelo, diz loja digital

Reportagem de Karin Salomão no site da revista Exame.

Quando o Brasil entrar em campo pela primeira vez na Copa do Mundo 2018 para jogar contra a Suíça, no domingo, 17, vestirá a famosa camisa amarela. A camisa já foi um símbolo de patriotismo e é de sua cor amarela que vem o apelido da seleção brasileira, canarinho.

No entanto, o símbolo passa por um revés. Depois de ser usada por manifestantes a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2015 e 2016, a camisa ganhou uma forte carga política. Ao se tornar emblema de certo pensamento político, foi rejeitada por aqueles que pensam diferente e alguns torcedores passaram a buscar uma alternativa para torcer durante a Copa 2018.

Para fazer uma brincadeira ou até mesmo criticar a camiseta tradicional, uma designer mineira criou uma camiseta vermelha, com o símbolo da foice e martelo. Por meio de notificação extrajudicial, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) proibiu a designer de comercializar a camisa e disse que deveria retirar suas imagens das redes sociais, pois continham o logo da empresa. Também pediram que assinasse termo se comprometendo a não vender sua criação.

A polêmica em torno da camisa impactou as vendas, de acordo com a Netshoes, e o uniforme reserva ganha espaço em cima da camisa “ouro samba”. Se, na última Copa, de cada dez camisas compradas, nove eram amarelas e uma azul, agora, de cada dez camisas compradas, sete são amarelas e três são azuis.

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Camisetas da Seleção Brasileira. Foto: Divulgação