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Vazamento de vídeos íntimos de sogro e genro é crime de ‘pornô de vingança’; entenda

Camila expôs vídeos íntimos do relacionamento de seu marido, Juninho Virgílio, com seu pai. Foto: reprodução

Nos últimos dias, as redes sociais foram tomadas por um escândalo envolvendo uma jovem de Araraquara (SP) que expôs, publicamente, o suposto relacionamento entre seu pai e seu marido, conhecido como Juninho Virgílio. O caso ganhou destaque quando a mulher utilizou o Facebook para compartilhar detalhes da história, chegando ao extremo de publicar vídeos íntimos do pai e do marido. Essas gravações estão circulando amplamente no WhatsApp e no X, antigo Twitter.

O advogado e professor Alex Pádua, também secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Carlos (SP) e presidente da Comissão de Direito Penal, esclareceu, em entrevista ao G1, que o incidente pode ser caracterizado como “pornografia de vingança”, uma vez que as imagens foram divulgadas sem o consentimento das partes envolvidas.

Ele também ressaltou que quem compartilha essas imagens também comete um crime: “Um dos parceiros, muitas vezes para causar uma humilhação pública ou desabonar a conduta daquele parceiro, acaba divulgando, expondo na internet ou em outros meios, fotos e vídeos íntimos do outro sem o seu consentimento”.

Apesar da gravidade da situação, a Polícia Civil ainda não recebeu denúncias formais das vítimas em relação aos vídeos. Atualmente, a polícia está investigando o espancamento do pai da jovem ocorrido no domingo (19), após o mesmo ter incendiado o carro do agora ex-genro.

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