A viagem do vice-presidente Hamilton Mourão para Angola, em julho deste ano, custou R$ 616,3 mil apenas nas diárias.

Ele foi, junto a 30 servidores, para a XIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O general aproveitou para tratar da crise da Igreja Universal do Reino de Deus no país africano.

A comitiva da vice-presidência usou aviões da FAB nos voos para a capital Luanda.

Os outros 21 servidores do Ministério das Relações Exteriores foram em voos particulares, que custaram R$ 609.159,00.

O custo total da viagem de Mourão a Angola ultrapassou R$ 1 milhão, de acordo com a coluna de Guilherme Amado.

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Mourão quer ser governador do RJ, mas impõe condição

Mourão ficou animado com a possibilidade de ser candidato a governador do Rio de Janeiro.

Em reunião com seu partido, o PRTB, o vice-presidente, no entanto, foi cauteloso e impôs uma condição. Ele só aceitará se lançar, caso esse critério se cumpra nos próximos meses.

O membro das Forças Armadas gostou do projeto do PRTB de lançar seu nome e lhe dar liberdade de trabalho. Porém, ele se sente confortável no papel de vice e acredita que, na hora H, Bolsonaro não o abandonará. Por isso, ele só troca o cargo com a certeza de vitória.

Embora cravar a vitória seja difícil, em conversas com membros do diretório estadual do PRTB, o possível candidato mandou pistas. Para ele, é possível antecipar o cenário eleitoral nas pesquisas, diferente do que acredita Bolsonaro. Por isso, Mourão autorizou que a sigla coloque o nome dele nas futuras sondagens.