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VÍDEO – Bolsonaro inventa que Anvisa quer fechar espaço aéreo: “De novo, p***?”

Jair Bolsonaro em discurso
Bolsonaro inventou nesta terça-feira (7/12) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer fechar o espaço aéreo brasileiro.
Foto: Reprodução

Durante encontro com empresários da indústria brasileira, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer “fechar o espaço aéreo” brasileiro. Irritado, ele soltou um palavrão diante da plateia: “De novo, porra?”

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“Estamos trabalhando agora com a Anvisa, que quer fechar o espaço aéreo. De novo, porra! De novo vai começar esse negócio? Agora tem a Ômicron. Vai ter um montão de vírus pela frente. Um montão de variante pela frente. Peço a Deus que esteja errado. Mas temos que enfrentar”, disse.

O mandatário, na verdade, distorceu a proposta da agência para que o Brasil adote o chamado passaporte da vacina para controlar a entrada de viajantes.

A Anvisa negou ter sugerido o fechamento do espaço aéreo. A agência vem tentando levar o governo a adotar medidas mais rígidas no acesso de viajantes ao país. O motivo é o surgimento da nova variante da Covid-19, a Ômicron.

Seria realizada na segunda-feira (6) uma reunião entre representantes do governo e da Anvisa sobre a adoção do passaporte da vacina. Segundo o colunista Gerson Camarotti, do G1, a reunião foi cancelada de última hora.

Veja o vídeo abaixo:

Bolsonaro proíbe passaporte da vacina e governo aguarda decisão do STF

O presidente deu novo show de nagacionismo e barrou o pedido da Anvisa de cobrar o chamado passaporte da vacina. para liberar a entrada no Brasil.

Aliados do mandatário não querem tomar decisão que desagrade a militância bolsonarista. Ainda avaliam que o STF acabará decidindo sobre o controle das fronteiras. Com informações da Folha.

No dia 26 de novembro, a corte recebeu uma ação do partido Rede Sustentabilidade com pedido para adotar o certificado de vacinação A legenda acusa Bolsonaro de omissão. O processo é relatado pelo ministro Luís Roberto Barroso. “A inércia trata-se, em verdade, de mais uma postura adotada pelo negacionismo e pela postura antivacina do governo do presidente Jair Messias Bolsonaro”, afirma o partido no pedido.

A expectativa de advogados da Rede é de uma movimentação do ministro no processo na próxima semana, seja para pedir mais informações, seja para colocar no plenário, seja para decidir liminarmente.

Ainda que o presidente seja frontalmente contrário ao passaporte da vacina, essa não é uma unanimidade no governo.

A tese da legenda é que, apesar de a Anvisa ser um órgão opinativo e os ministérios terem o poder de decidir, o governo tem sido omisso e o presidente, negacionista.

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