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VÍDEO: “Empresa pequena de R$ 7,5 bilhões”, diz à CPI diretor da Fib Bank, envolvida no esquema da Covaxin

Diretor da Fib Bank, envolvida na compra da Covaxin, disse à CPI que empresa é “pequena”. Imagem: Reprodução.

O diretor-presidente do FIB Bank, Roberto Pereira Ramos Júnior, está sendo ouvido pela CPI da Pandemia nesta quarta-feira (25). A sua empresa está envolvida nas negociações fraudulentas da vacina indiana Covaxin. Ela supostamente teria dado garantia ao negócio fechado entre a Precisa Medicamentos e o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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Na sessão de hoje, Roberto disse que se tratava de uma pequena empresa. Quando o presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD-AM), questionou qual era o capital social da empresa, veio a surpresa: “R$ 7,5 bilhões”.

Assista abaixo:

DCM ao Meio-dia: Advogado da Precisa se cala na CPI e senadores ficam pistola

Pedro Zambarda e Cássio Oliveira comentam o depoimento do advogado da Precisa, Túlio Silveira.

Túlio Silveira fez campanha para Bolsonaro e defende “tratamento precoce”

As redes sociais de Silveira, que assinou o contrato para compra da Covaxin, são um verdadeiro lamaçal bolsonarista.

Em 2018, ele fez campanha para Jair Bolsonaro.

A mulher do advogado, Elaine Medeiros Mano da Silveira, foi filiada ao PSL, antigo partido do presidente.

Os dois apoiam o “tratamento precoce” contra a Covid-19 nas redes sociais, além de convocarem para atos pró-governo.

Atuando como intermediária entre a pasta e a fabricante do imunizante, Bharah Biotech, a Precisa nunca divulgou o valor que arrecadaria nesta função.

Os documentos enviados pela farmacêutica no contrato da vacina apontam uma série de denúncias de fraude e irregularidades.

As denúncias causaram o cancelamento da compra da Covaxin, cujo valor total era de R$ 1,6 bilhão para custear 20 milhões de doses.