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Vizinha de acampamento golpista, Inteligência do Exército não detectou ameaça de bomba

Bolsonaristas fazem manifestação em frente ao QG do Exército, em Brasília — Foto: Reprodução/Twitter

O empresário bolsonarista George Washington dos Santos, preso por planejar um atentado terrorista em Brasília (DF), declarou que o plano teve a colaboração de simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (PL) acampados em frente ao quartel-general do Exército em Brasília.

O plano de explodir uma bomba no aeroporto poderia ser evitado pelos os agentes do Centro de Inteligência do Exército, uma vez que local onde os manifestantes golpistas estão acampados há mais de 50 dias, a Praça dos Cristais, fica a menos de um quilômetro da unidade militar.

De acordo com a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, não há registros de que a instituição tenha apurado e tomado providências acerca do movimento de teor golpista. Além disso, também não consta que tenha havido qualquer colaboração da Polícia do Exército ou de agentes de inteligência no trabalho que levou à descoberta do plano terrorista.

A informação de que os apoiadores do chefe do Executivo planejavam explodir um caminhão nos arredores do Aeroporto de Brasília partiu da Polícia Federal. Ainda segundo a colunista, fontes da PF afirmaram que o Exército sempre exerceu uma colaboração fundamental com o setor de combate ao terrorismo da corporação, no entanto, o setor foi esvaziado durante o governo Bolsonaro.

Vale destacar que até o momento, o Ministério da Justiça, o governo distrital e as Forças Armadas não conseguiram nem desmobilizar os simpatizantes do ex-capitão dos acampamentos golpistas, nem apontar suas lideranças e financiadores.

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