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EUA vão recompensar em R$ 20 milhões por informações de propinas na Odebrecht e Braskem

Braskem foi acusada de facilitar acordos que favoreciam a Petrobras. Foto: MARY CALVERT/REUTERS

O FBI e o departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) estão oferecendo uma recompensa de US$ 5 milhões (equivalente a R$ 23,7 milhões na cotação atual) para quem fornecer informações sobre a participação das empresas Odebrecht e Braskem em esquemas de recebimento de propina.

“O Departamento de Justiça e o FBI buscam informações vinculadas a destinatários de propinas pagas pela Odebrecht SA e Braskem SA. Você pode receber recompensa de até US$ 5 milhões”, disse o Departamento de Justiça dos EUA nas redes sociais.

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Ex-presidente da Braskem se declarou culpado de acusações nos EUA em 2021

José Clarlos Grubisich, ex-presidente da Braskem, se declarou culpado em 2021 de acusações nos Estados Unidos na participação em um esquema de corrupção que movimentou cerca de R$ 250 milhões em propinas para garantir negócios de interesse da Petrobras.

A empresa é atualmente o braço petroquímico da Odebrecht e é controlada pela estatal brasileira. O processo foi gerado a partir de um acordo de leniência entre a Odebrecht e Braskem, mediado por autoridades brasileiras e estadunidenses no âmbito da Lava Jato.

Em nota ao UOL, a Braskem informou que “colaborou e forneceu informações às autoridades competentes como parte do acordo global” e afirmou que a companhia “acompanhará as declarações e tomará as eventuais medidas cabíveis.

Também por nota, a Odebrecht afirma que “não é objeto da ação do tesouro dos Estados Unidos”.

“O comunicado é destinado aos residentes e nativos americanos que tenham informações vinculadas aos casos mencionados. Não há qualquer pendência da Odebrecht no que diz respeito ao cumprimento do acordo de leniência assinado em 2016 com o país. Inclusive, é importante ressaltar que o grupo e suas empresas controladas receberam o aval em 2020 dos monitores externos indicados pelo Departamento de Justiça Americano (DOJ), que certificaram a eficácia do sistema de governança implementado e concluíram o monitoramento”.

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Alessandro Fernandes

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