Evandro Guedes, que ensinou a estuprar cadáveres, tem vídeo beijando a filha na boca

Atualizado em 5 de dezembro de 2023 às 9:58
Evandro Guedes beijando sua filha. Foto: reprodução

Circula nas redes sociais mais um vídeo deplorável de Evandro Guedes, o ex-policial militar e amigo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que, desta vez, beijou a própria filha na boca e a expôs fazendo diversas piadas sexistas.

O “professor”, que já ensinou seus alunos a estuprarem cadáveres, aparece no vídeo fazendo a filha comparar seu físico com o do namorado dela. Ele é fundador do AlfaCon Concursos, empresa direcionada a concurseiros que pretendem seguir carreiras policiais.

Em 2019, o amigo da família Bolsonaro causou polêmica ao ministrar uma “aula de necrofilia” em seu curso, fazendo comentários perturbadores sobre a violação de um cadáver para satisfação sexual.

“Imagina, filho, você que é virgem. Ai você passa num concurso de técnico de necropsia de nível médio. Aí você tá lá e vem uma menina do ‘Pânico na TV’ morta. Meu irmão, com aquele rabão e ela enfartou de tanto tomar bomba, enfartou na porta do necrotério. Duas horas da manhã, não tem ninguém. Você bota a mão: ‘uhmmm, quentinha ainda’. O que você vai fazer? Vai deixar esfriar? Meu irmão, eu assumo o fumo de responder pelo crime”, disparou Guedes.

“Meu irmão, o difícil vai ser você arrumar uns travesseiros porque comer ela de bruços não dá. Tem que botar de quatro. Então, você bota um monte de travesseiros. Bota ela toda torta lá, irmão. Daquele jeito, ela fica meio durinha. Vai assim, e só por Deus, cara. Como vai endurecendo tudo, deve ficar bom demais. E come até a parte da manhã”.

Após mencionar a ilegalidade do abuso sexual a cadáveres, Guedes ironizou a possível reação do pai de uma vítima abusada, quase encorajando seus alunos a cometerem esse ato condenável. Ele estacou ainda a leveza da pena para esse tipo de crime.

O vídeo, no entanto, voltou a repercutir nas redes sociais. Diante das críticas, o bolsonarista tentou justificar suas declarações, argumentando que, quando a pessoa está falecida, não pode mais ser considerada “mulher”, defendendo suas palavras como uma espécie de “ficção jurídica”.

“Na aula que o abençoadinho lá postou, ele não teve a capacidade de entender que eu sou um professor de Direito Penal e estou dando uma aula. Primeiro que ele me chama de ‘vagabundo nojento’ e coloca ‘amigo de Eduardo Bolsonaro’. Enfia o dedo nas costas, o cara é meu amigo mesmo, meu parceiro”, diz Guedes, debochando de perfis que repostaram a gravação.

“‘Defendendo o abuso de mulheres’, primeiro que se ela tá morta, ela não é mulher. É um defunto, não tem mais personalidade jurídica porque ela morreu”.

Vale destacar que o ex-PM já apareceu em diversas fotos ao lado de Eduardo Bolsonaro e teve seus cursos da AlfaCon divulgados pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em suas aulas, há registros de declarações polêmicas, incluindo apologia à violência, relatos de supostas práticas de tortura e comentários controversos sobre racismo e transfobia.

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Evandro Guedes e Eduardo Bolsonaro. Foto: reprodução

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