Se não pode vencê-los, junte-se a eles.
O adágio popular define o movimento de João Doria para conquistar a vaga do PSDB na disputa à Presidência em 2022.
A estratéria é entregar a cabeça de Rodrigo Garcia, seu vice e candidato oficial do Palácio dos Bandeirantes, e aceitar a candidatura do ex-governador Geraldo Alckimin pela legenda.
Somar com Geraldo em SP virou a tábua de salvação de Doria.
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A cada dia ele perde mais apoio no diretório nacional – ontem foi o Paraná que correu – na tentativa de se viabilizar.
De Minas, Aécio Neves comanda a oposição ao gestor e poderia maneirar se recebesse um pedido de Alckmin.
Aécio já meteu três bolas entre as pernas de Cesar Gontijo (lembra que falamos dele?) na disputa das prévias – o mineiro apoia o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, ou Tasso Jereisatti, Senador pelo Ceará, e ainda quer bola.
Jogando parado, Geraldo só aguarda o desdobramento dos fatos. Sua equipe já chama os velhos militantes para participar das reuniões no pré-comitê de campanha. Em paralelo a mobilização, agora só fala no PSB.
Rodrigo Garcia, pelo temperamento, tende a aceitar ser vice de Geraldo. É novato no partido.
O problema é Doria. Sabe que Geraldo ganhando, e ele perdendo a eleição presidencial, é o fim da sua passagem na vida pública, exceto imagine um dia se candidatar a vereador em Campos do Jordão.
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