Em depoimentos à Polícia Federal (PF), três funcionários de um departamento vinculado ao Ministério da Justiça disseram que sofreram pressões da cúpula da pasta durante o processo de extradição do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que foi determinado no dia 6 de outubro pelo ministro Alexandre de Moraes, do Superior Tribunal Federal (STF).
A PF agora investiga se houve, por parte do governo federal, tentativa de obstruir o procedimento.
A informação é do Extra.
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Os funcionários integram o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI).
A ex-diretora do DRCI, Silvia Amélia Fonseca de Oliveira, o coordenador de extradição do DRCI, Rodrigo Sagastume, e a diretora substituta do DRCI, Priscila Campelo, fizeram os relatos. Silvia foi exonerada de seu cargo no ministério depois de ter dado encaminhamento ao processo de extradição.
Sobre a demissão da ex-diretora, a PF afirma que o motivo foi o fato de ela “não ter dado ciência” à cúpula do ministério sobre a extradição.
Os três disseram que o caso Allan dos Santos foi o primeiro em que a cúpula do Ministério da Justiça pediu cópia do processo e demais informações.
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