Facebook tem 2,8 milhões de posts ‘marcados’ pelo TSE contra fake news

Atualizado em 21 de março de 2022 às 18:29
Facebook tem 2,8 milhões de posts 'marcados' pelo TSE
Tribunal Superior Eleitoral / Reprodução

O Facebook marcou durante os últimos dois meses, 2,8 milhões de posts em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Marcar as publicações significa incluir nelas acesso direto à página da Justiça Eleitoral, que desmente fake news sobre as eleições.

Os conteúdos que recebem essa marcação na maioria das vezes contêm palavras-chave como “eleição” e não necessariamente são posts com desinformação. A iniciativa do TSE com o Facebook aumentou em dez vezes os acessos à página da Justiça Eleitoral em janeiro e fevereiro, tendo 1,4 milhão de visitas no site do TSE nesses meses.

O crescimento no número de acessos ao site da Justiça Eleitoral confirma o interesse nas redes sociais por informações institucionais ou por desmentidos que a Justiça Eleitoral faz em sua página, segundo o TSE. A iniciativa visa aumentar a circulação de informações verdadeiras e confiáveis sobre as eleições nas redes. 

Leia mais:

1- VÍDEO: Edson Fachin se posiciona sobre o Telegram no Brasil

2- Em discurso de posse no TSE, Fachin pede “compromisso com a verdade”

3- Outudoor que espalha fake news contra Lula deve ser retirado, decide TRE

Fachin diz que iniciativa comprova que eleitores brasileiros buscam por informações corretas

O presidente do TSE, o ministro Edson Fachin, afirma que a busca pelas informações corretas demonstra que “a má informação se combate com a boa informação e com mais informação correta”. Ele disse ainda que a experiência tem mostrado que os eleitores brasileiros querem se informar bem para fazer a melhor escolha quando forem votar.

“De fato, aumentou enormemente a busca por informações nos sites da Justiça Eleitoral. E mais do que isso: esse mecanismo revelou que a população brasileira quer mesmo informação correta. As eleitoras e os eleitores querem estar bem informados, para votar bem, para escolher seus representantes e depositar de modo livre e consciente seu voto na urna. É com ferramentas assim que a Justiça Eleitoral, em colaboração com as plataformas digitais, vai combater a desinformação”, afirmou o ministro.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link