VÍDEO: Edson Fachin se posiciona sobre o Telegram no Brasil

Atualizado em 7 de março de 2022 às 23:09
Edson Fachin se posiciona sobre o Telegram no Brasil. Foto do ministro com expressão séria e repreensiva.
Fachin disse que Telegram não pode operar no Brasil como “se fôssemos um mundo sem lei”. Foto: Reprodução / TV Cultura

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), se posicionou sobre o Telegram no Brasil em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda (7). Perguntado sobre a atuação do aplicativo de mensagens no país, ele disse que não pode operar no Brasil como se “fôssemos um mundo sem lei”.

O atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi o entrevistado do programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de hoje. Ele será substituído em breve por Alexandre de Moraes, que ocupará a vaga na Corte.

Fachin disse que os dois estão sempre em diálogo sobre o debate da disseminação de fake news no Brasil. “Nos dialogamos sempre e muito sobre essas questões”.

O ministro disse ainda que não tem dúvida “nenhuma que o melhor caminho é que possamos fazer o que estamos implementando com outras plataformas digitais. Respeitando as políticas de privacidade, de integralidade, que elas adotam, e estabelecendo zonas comuns de atendimento ao interesse publico.”

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Edson Fachin afirmou que Telegram não pode operar no Brasil como se o país fosse “um mundo sem lei”

Na resposta à pergunta do jornalista Felipe Recondo, que questionou sobre a atuação do Telegram no Brasil, Fachin disse que “Um meio de comunicação que transmite mensagens não pode operar no Brasil como se nós fôssemos um mundo sem lei”.

“O disparo em massa, de fato, sabidamente, é um disparo ilícito, e nos estamos em um ano eleitoral. Esse tipo de comportamento sabidamente pode e vai impactar o pleito eleitoral, que há de ser marcado por um conjunto de observâncias, de respeito, às regras do jogo segundo às quais nós, obviamente, iremos operar”, concluiu o ministro.

Fachin ainda citou o exemplo de regularização do aplicativo na Alemanha. Ele disse que é possível “sem ofender a política de privacidade”, implementar medidas de combate as fake news.

Assista ao vídeo:

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