O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu abrir mão de uma ação que trata do vazamento de mensagens de integrantes da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. A relatoria do processo foi encaminhada nesta terça-feira (9) ao ministro Dias Toffoli.
O caso ficou conhecido como Vaza Jato por revelar conversas entre o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e procuradores do Ministério Público Federal (MPF).
Segundo os diálogos, Moro interferia na elaboração das denúncias feitas por promotores, um deles era Deltan Dallagnol, atual deputado federal pelo Podemos. As conversas foram reveladas pelo site The Intercept Brasil, em 2019.
Como Toffoli migrou para a 2ª Turma da Corte, assumindo a vaga do ministro Ricardo Lewandowski, Fachin entendeu que o colega seria o sucessor natural da ação que investiga supostas condutas irregulares nas investigações e nos julgamentos da Operação Lava Jato.
Fachin deixou o caso mesmo após a presidente do STF, Rosa Weber, decidir em 26 de abril que o caso deveria seguir temporariamente com ele.
As revelações da Vaza Jato voltaram à tona após as acusações do advogado Rodrigo Tacla Duran contra Moro e Dallagnol.