O Fantástico fez uma reportagem sobre o uso de máscaras em meio à pandemia do coronavírus.
Um advogado de Santos, litoral de São Paulo, chamado Carlos de Paula Júnior foi entrevistado.
Em abril, ele conseguiu uma liminar na Justiça para não usar o acessório.
“Nós temos garantias legais, liberdades individuais, não é razoável punir as pessoas”, disse ele. A máscara é um problema para a “identidade”.
Confrontado com o fato de que a doença não é questão de opinião e que assintomáticos a transmitem, rebateu alegando que a OMS negava isso.
Na verdade, é uma distorção do que declarou a organização.
A chefe do programa de emergências da entidade, Maria van Kerkhove, afirmou que parece ser “rara” a transmissão por pacientes sem sintomas.
No dia seguinte, a OMS reiterou que “a questão é saber quanto”.
O repórter relata que Carlos ligou para a emissora antes do programa ir ao ar, pedindo para que sua participação não fosse exibida.
Não colou. Era contra, segundo o jornalista, os “princípios editoriais do grupo Globo.
Carlos, como não poderia deixar de ser, é bolsonarista e cidadão de bem. Compartilhou um vídeo sobre um “recado sóbrio e acalentador” a respeito do “vírus chinês”.
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