Fascismo fardado tenta avançar na Argentina. Por Moisés Mendes

Atualizado em 9 de setembro de 2020 às 21:12

Publicado originalmente no blog do autor

Por Moisés Mendes

Integrantes da polícia militar de Buenos Aires cercaram a quinta de Olivos, a residência oficial do presidente Alberto Fernández. O pretexto é o de pedir melhores salários e condições de trabalho.

O ato já é considerado um levante militar. Um efeito imediato: a própria direita condenou o cerco, que teve até coquetel molotov lançado por um manifestante.

A grande imprensa condenou a manifestação, que é um teste do fascismo, avaliando os limites da violência e os limites da democracia.

Claro que Mauricio Macri, hoje na extrema direita, ficou quieto.

Os líderes do movimento chegaram a sugerir que Fernández deveria sair da casa para conversar com os rebelados, porque eles, mesmo convidados, não iriam entrar.