Publicado originalmente no blog do autor
Por Moisés Mendes
Integrantes da polícia militar de Buenos Aires cercaram a quinta de Olivos, a residência oficial do presidente Alberto Fernández. O pretexto é o de pedir melhores salários e condições de trabalho.
O ato já é considerado um levante militar. Um efeito imediato: a própria direita condenou o cerco, que teve até coquetel molotov lançado por um manifestante.
A grande imprensa condenou a manifestação, que é um teste do fascismo, avaliando os limites da violência e os limites da democracia.
Claro que Mauricio Macri, hoje na extrema direita, ficou quieto.
Os líderes do movimento chegaram a sugerir que Fernández deveria sair da casa para conversar com os rebelados, porque eles, mesmo convidados, não iriam entrar.