Originalmente publicado no FACEBOOK
Por Moisés Mendes
Fernando Henrique Cardoso em artigo hoje no Globo sobre a possibilidade de impeachment de Bolsonaro:
“Não é hora, contudo, para o ajuste de contas. A experiência mostra que é melhor esperar que o tempo escoe do que precipitar o fim de governos. Mais um pouco – se o povo não insistir nas antigas preferências e se tivermos a sorte de existir alguém que abra um caminho mais promissor – haverá novas eleições. Mudaremos algo?”
Agora, Fernando Henrique Cardoso em entrevista ao Estadão em 20 de março de 2016:
“Dificilmente você vai ver uma palavra agressiva minha em relação à presidente Dilma. Não apenas pela consideração institucional, mas também pessoal. Mas, com a incapacidade que se nota hoje de o governo funcionar, de ela resistir e fazer o governo funcionar, eu acho que agora o caminho é o impeachment”.
No golpe contra Dilma, sem nenhuma comprovação de delito, FH não quis esperar que o tempo escoasse. O FH fofo não tinha uma palavra agressiva contra Dilma, mas queria o golpe.
Mas no cenário atual, de destruição do país por um genocida, FH é contemplativo e compreensivo com Bolsonaro e a matança da pandemia.
Ao assegurarem suporte político a Bolsonaro, FH, os tucanos e a direita dita liberal se aliam à extrema direita e são cúmplices do genocídio.
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