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Flávio Dino teve escolta policial ao visitar ONG na Maré

Ministro da Justiça, Flávio Dino. Foto: Reprodução

É falso que o ministro da Justiça, Flávio Dino, tenha ido ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, para se encontrar com representantes do crime organizado. Dino esteve no local a convite da ONG Redes da Maré. Com informações da Folha de S.Paulo.

Ao contrário de publicações que circulam nas redes sociais, em 13 de março, Dino foi à comunidade para participar da 7ª edição do Boletim Direito à Segurança Pública na Maré. No site do ministério há registros desta visita.

Também é falso que o ministro tenha participado do compromisso sem escolta policial. O ministério afirmou que a ida de Dino ao complexo mobilizou o apoio das polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros do Rio. “Todas as forças policiais ofertaram suporte de segurança durante a realização do evento”, afirmou o órgão.

A Redes da Maré, segundo a apresentação do grupo, é uma organização da sociedade civil que tem o objetivo de defender os direitos da população que vive na Maré, complexo com 16 comunidades onde residem mais de 140 mil pessoas.

Flávio Dino (ao centro, de terno) durante visita a ONG no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

Em seu site, a ONG publicou uma nota sobre a desinformação relacionada a visita do ministro à comunidade. “É cruel a naturalização e a perversidade de certos grupos que estimulam, inventam, mentem e distorcem, a qualquer custo, fatos que não correspondem à verdade”, diz o texto.

Após a acusação de que estaria envolvido com o crime organizado, Dino enviou uma notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra parlamentares bolsonaristas que espalharam notícia falsa nas redes.

A ação pede a apuração da conduta dos senadores Flávio Bolsonaro (PL), Marcos Do Val (PSB), e dos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL), Carlos Jody (PL), Paulo Bilynskyj (PL), Otoni de Paula (MDB) e Cabo Gilberto Silva (PL).

“Eles deveriam se notabilizar pelo trabalho parlamentar sério, respeitando a população, infelizmente, o caminho que eles escolhem é outro. Na nossa ótica, isso pode configurar o crime de calúnia, difamação, racismo com a configuração dada da lei sancionada em janeiro, e também associação criminosa, na medida em que há uma concertação desses agentes”, disse o ministro.

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Caroline Saiter

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