Folha precisa aprender com a Globo. Por Moisés Mendes

Atualizado em 10 de outubro de 2022 às 7:59
Logos da Folha de S.Paulo e do Grupo Globo. Foto: Reprodução

Por Moisés Mendes

Ao contrário do que fez a Globo, com a emocionante série sobre a Constituição, a Folha de S. Paulo ainda não conseguiu aplacar sua índole golpista e se livrar dos vínculos com a ditadura.

Mas ainda há tempo. A Folha, dominada por seu passado de cumplicidade com os militares, pode ser salva por seus jornalistas.

A Folha tem de entregar ao jornalismo, como a Globo fez com a série sobre a Constituição, a tarefa de limpar sua imagem.

A editorial-manchete do domingo contra Lula (com uma ‘exigência’ para que revele seus planos para a economia) fez média com os fascistas do mercado financeiro, que se fantasiam de liberais, porque o jornal está inseguro.

A direção da Folha, entregue às manobras do reacionarismo, deve pedir ajuda aos seus repórteres, ou o jornal será destruído pelos fascistas que seus donos bajulam.

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O JOGO
Ainda há quem se espante ao perceber que Gustavo Franco não aderiu ao grupo de economistas liberais que decidiram apoiar Lula, em defesa da democracia.

Em artigo na revista Exame, que li hoje, mas é do dia 6, ele diz que que o importante é a questão fiscal.

E escreve:

“O placar e o vencedor parecem menos importantes que a realização completa do jogo”.
O jogo, segundo o indivíduo, é a eleição, é a normalidade. Gustavo Franco equipara Lula e o canibal e chama a democracia de jogo.

Ele é um dos caras do mercado que enxergam a eleição sob o ponto de vista de quem ganha dinheiro com o a estrutura de poder que sustenta Paulo Guedes.
O mercado que não combate Bolsonaro quer continuar ganhando dinheiro com o fascismo.

Texto originalmente publicado em BLOG DO MOISÉS MENDES

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