Para aprovar Brasil na OCDE, França quer resultados positivos na área ambiental

Atualizado em 28 de janeiro de 2022 às 19:56
Foto de Macron (à esquerda) e Bolsonaro (à direita). Macron está sem barba, pele branca e cabelos castanhos. Bolsonaro também não usa barba, tem cabelo grisalho e olhar sério.
Além da França, mais 37 países avaliarão pedido do Brasil. Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil

O Ministério das Relações Exteriores da França publicou uma nota em que diz que a entrada do Brasil na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) dependerá de avanços sérios, concretos e visíveis na luta contra as mudanças climáticas e o desmatamento.

O comunicado também se estende a outros países que desejam entrar na organização, como Argentina, Bulgária, Croácia, Peru e Romênia. A decisão é um aviso indireto para o Brasil, que tem aplicado sucessivas políticas que prejudicam a área ambiental.

A Noruega e a Alemanha já disseram que só voltarão a financiar o Fundo Amazônia caso o governo apresente avanços no combate ao desmatamento.

Apesar de haver mais 37 países que avaliam a decisão de entrada na OCDE, a França tem um peso e importância significativas no resultado.

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A nota do ministério foi divulgada na última quarta-feira (26), um dia após sinalização da organização verde para o Brasil.

No texto, o ministério disse que “a França estará extremamente atenta durante todo este processo para obter de todos os candidatos progressos sérios, concretos e mensuráveis na prática em diversas áreas prioritárias, particularmente na luta contra o desmatamento e a mudança climática, na proteção da biodiversidade, em medidas contra a corrupção ou na abertura das economias”.

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