Freixo culpa Bolsonaro por crime em Araçatuba: ‘Estimula desordem e motim policial’

Atualizado em 31 de agosto de 2021 às 10:07
Bolsonaro de boca aberta enquanto a conta de luz sobe
Bolsonaro – Foto: Reprodução

Marcelo Freixo aproveitou as críticas a Bolsonaro após o crime em Araçatuba (SP) feitas por Datena – mandou o mandatário trabalhar invés de só pensar em eleição – para comentar sobre o irresponsável que responde pela presidência.

“Datena está certo”, disse o deputado.

LEIA também:

1. Assaltantes usaram fuzil restrito das Forças Armadas capaz de derrubar helicópteros

Segundo Freixo, Bolsonaro não está preocupado em governar o país, e sim promover arruaça.

Enquanto isso brasileiros estão morrendo e passando fome.

Bolsonaro, segundo Freixo, sem se importar estimula a desordem e incentiva motim policial.

É o caos.

Planalto virou ‘bunker’ dos atos gospistas de 7 de setembro

Zé Trovão e Turíbio Torres são investigados
Zé Trovão, Turíbio Torres e outros amigos de Sérgio Reis no Planalto. Foto: Reprodução

Investigados por organizar ato golpista de 7 de setembro tiveram duas reuniões no Palácio do Planalto.

Os encontros ocorreram na Secretaria Especial de Articulação Social do governo Bolsonaro.

A primeira sessão ocorreu em 10 de agosto e aparece na pauta de Gabriele Araújo com a pauta “Movimento Brasil Verde e Amarelo”.

Foram recebidos Antonio Galvan, presidente da Aprosoja, e um dos investigados no Supremo Tribunal Federal (STF).

Paula Boaventura, esposa do ruralista, e Fabrício Rosa, diretor-executivo da associação, também estiveram lá.

No dia seguinte (11), a secretária especial de Articulação Social se encontrou com outros três bolsonaristas.

Turíbio Torres, Juliano Martins e Zé Trovão (Marcos Antônio Pereira) estiveram no Planalto.

Os três foram alvos da Polícia Federal dias depois, segundo o UOL.

Quando chegaram a Brasília, dias antes, já publicavam fotos com ministros, deputados e até o irmão do presidente.

Investigados negam ter planejado ato golpista no Planalto

Questionados pela PF, eles negam ter planejado o ato golpista com funcionários do governo.

Os investigados pela corporação disseram que o encontro tratou de demandas dos caminhoneiros.

Eles ainda alegaram que foram ao encontro vinculados à CNTA (Confederação Nacional de Transportadores Autônomos).

A confederação, no entanto, nega ter conhecimento da reunião:

“Desconhecemos a agenda referida”.

A secretaria de Governo (Segov) alegou que foram discutidas pautas de interesse dos caminhoneiros”.

Leia também:

1 – Além de PMs, evangélicos, ruralistas e caminhoneiros devem participar do ato golpista de 7 de setembro

2 – Congresso terá 5 mil policiais para se proteger de ato golpista de 7 de setembro