Exclusivo: Frota pede proteção e quer jornalista e ex-funcionário convocados à Câmara

Atualizado em 3 de setembro de 2021 às 21:48
Alexandre Frota
Reprodução de Imagem do Instagram de Alexandre Frota

Colaboração Pedro Zambarda

Alexandre Frota fará um ofício para que o jornalista Guilherme Amado e o ex-funcionário de Bolsonaro sejam convocados para depor na Câmara. O deputado federal relata que as denúncias feitas por ambos são graves e precisam ser esclarecidas. Ele também dá detalhes do pedido de proteção ao colunista do Metrópoles.

“Hoje a tarde eu pedi à direção e Superintendência da Polícia Federal, proteção pro jornalista político, o Guilherme Amado, que fez essas denúncias todas, denúncias importantíssimas. E pedi também proteção pra testemunha, o ex-funcionário da ex-esposa do Bolsonaro, mãe do Renan”, afirma com exclusividade ao DCM.

O deputado federal também esclarece que é preciso que a Câmara obtenha maiores esclarecimentos sobre o tema. Por conta disso, pedirá que o jornalista e Marcelo Luiz Nogueira Santos sejam convocados para serem sabatinados no Congresso.

“E pedi também, o meu gabinete, que preparasse um ofício para convocar, tanto o Guilherme Amado, o jornalista, como também o ex-funcionário, na Câmara, para que os dois sejam ouvidos e sejam sabatinados pelos deputados. Haja em vista que as acusações e as denúncias são gravíssimas e eles precisam ir até à Câmara, a gente precisa levá-los lá e interrogá-los lá”, declara.

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Frota quer testemunha protegida

Jair Bolsonaro decidiu transferir a gestão da “rachadinha” para Flávio e Carlos após suposta traição da ex-mulher, Ana Cristina Valle. Segundo Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, ex-empregado da família, Cristina foi a primeira a controlar o esquema.

Ela cuidava do recolhimento de parte dos salários de todos os assessores dos filhos de Jair até o divórcio, em 2007.

Marcelo disse ao Metrópoles que o pedido de separação surgiu após descoberta de que Ana Cristina o traiu com seu segurança. O bombeiro militar Luiz Cláudio Teixeira fazia escolta do clã no Rio de Janeiro.

“Já estava aquela guerra dos meninos pressionando ele porque ela comandava a rachadinha no gabinete deles. Já estava esse clima tenso. Aí veio a história da traição”, conta.

O ex- funcionário diz ter testemunhado uma série de golpes da ex-mulher de Bolsonaro.