General defende TSE, urnas eletrônicas e enquadra Bolsonaro

Atualizado em 17 de fevereiro de 2022 às 18:25
General Fernando Azevedo: defende urnas eletrônicas e enquadra Bolsonaro
Ex-ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva

Depois de recusar o convite para a direção-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, defendeu a corte eleitoral, as urnas eletrônicas e enquadrou Bolsonaro. Ele afirmou que o sistema foi “aprovado por lei” e que o “atual presidente” foi eleito por meio dele. As informações são do Valor Econômico.

“O sistema atual foi aprovado em lei. Tentaram mudar, mas o Congresso não apoiou. É assim na democracia. As urnas estão sendo usadas há 26 anos e o atual presidente foi eleito com esse sistema”. disse o general.

Azevedo recusou o convite para a direção do TSE no momento em que Bolsonaro aumentou os ataques as urnas eletrônicas. O general, no entanto, disse que dispensou o convite devido a problemas de saúde. “Comecei a frequentar reuniões em janeiro e vi que os quadros do TSE são bons, concursados, de carreira. São dedicados e competentes e vi que podia cuidar de minha saúde”, afirmou.

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Bolsonaro chama ministros de adolescentes e general diz que comissão do TSE será transparente

Ontem (16), o presidente Jair Bolsonaro chamou os ministros do STF de “adolescentes” em resposta a fala do ministro Edison Fachin, que assumirá a Presidência do TSE na próxima terça-feira. Fachin disse a Justiça Eleitoral pode estar sob ataque de hackers graças à omissão de países como a Rússia na adoção de controles adequados.

O presidente ainda cobrou um posicionamento das Forças Armadas ao relatório de 704 páginas enviado pelo TSE em resposta às perguntas dos militares.

O general Fernando Azevedo e Silva afirmou que não leu o relatório do TSE em resposta às Forças Armadas, mas disse que “o presidente que está saindo (Luis Roberto Barroso) nomeou uma comissão que será capaz de zelar pela transparência do processo”.

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