O Ministério da Saúde identificou contratos de transporte e armazenagem de medicamentos com vigência expirada, aluguéis de imóveis com preços fora da prática de mercado, falta de fiscalização de contratos, contratações suspensas por ordem judicial e questionamentos de controle externo ao ministério. Em relatório, a pasta analisou as condições em que ela se encontrava depois da gestão de Jair Bolsonaro e as negociações efetuadas. A informação é da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
Segundo o documento, as condições do prédio demandam “urgentes providências”. Há cinco elevadores parados por falta de peças que provocam “transtornos aos servidores, colaboradores e às pessoas que acessam o prédio, sobretudo aquelas com dificuldades de locomoção”. O relatório diz que os problemas são “indícios de má gestão”.
A análise foi feita para avaliar a situação do Ministério da Saúde quando Nísia Trindade assumiu o cargo. O levantamento foi feito depois da ministra editar portaria solicitando avaliação dos contratos administrativos. Há trabalhos internos para solucionar os problemas e órgãos de controle e o Judiciário já foram acionados.