Gleisi detona discurso de Bolsonaro no RJ: ‘Ladrão inelegível’

Atualizado em 21 de abril de 2024 às 18:06
Gleisi criticou Bolsonaro. Foto: Reprodução

Presidente do PT, Gleisi Hoffman usou as redes sociais neste domingo (21) para rebater o discurso de Jair Bolsonaro em Copacabana. O ex-presidente participou de uma manifestação bolsonarista em que criticou Lula, falou que houve fraude nas urnas sem mostras provas e pediu anistia aos presos do 8 de janeiro.

“Sobre a fala de Bolsonaro em Copacabana: 1) Quem responde a inquérito, com provas materiais e testemunhos claros, por ser LADRÃO de joias que pertencem ao povo brasileiro é VOCÊ, inelegível. Assim como reponde por fraude e conspiração para ROUBAR o resultado da eleição”, começou a deputada federal.

Ela continuou: “Você foi declarado inelegível porque violou a lei e apostou que ficaria impune. 2)A palavra “mito” tem muitos significados e sinônimos. O que melhor se encaixa na personalidade e na trajetória de Jair Bolsonaro é o mais simples de todos: mentira”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou neste domingo (21) de um ato realizado na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Em seus discursos no evento, o ex-chefe de Estado brasileiro fez críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional.

Bolsonaro ainda aproveitou o momento para exaltar o empresário Elon Musk, dono do X, antigo Twitter, por seu “apoio” à liberdade de expressão.“Quando eu tive com Elon Musk, em 2022, começaram a me chamar de mito. Eu falei ‘não’. Aqui, em 2022, aqui sim temos um mito da liberdade: Elon Musk”, disse

O ex-presidente também afirmou que poderia ter ficado nos EUA, mas decidiu voltar ao Brasil para lutar pelo que acredita ser justiça. “Eu poderia ficar nos EUA, estaria muito bem de vida, mas decidi voltar para lutar pela liberdade e democracia no Brasil”, afirmou.

Minuta do golpe

O ex-presidente também voltou a minimizar a minuta do golpe, documento encontrado pela Polícia Federal (PF) em investigações contra ele. Segundo a corporação, Bolsonaro não só tinha conhecimento como também editou o texto que poderia ser usado para justificar uma ruptura sem motivos legais.

“É uma proposta que o presidente dentro de suas atribuições constitucionais pode submeter ao Congresso brasileiro. O presidente só baixa decreto depois que o Parlamento der o sinal verde”, afirmou.

Ato em Copacabana

A concentração aconteceu na altura do Posto 4. Bolsonaro chegou por volta das 10h10 e subiu em um dos caminhões às 10h20. Neste horário, os manifestantes ocupavam as duas pistas da Avenida Atlântica por cerca de um quarteirão. Vale ressaltar que não foi divulgada estimativa de público.

Os filhos de Bolsonaro, Carlos (vereador), Eduardo (deputado federal) e Flávio (senador), também estiveram presentes, mas não fizeram discursos. Além deles, compareceram o deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, o general Walter Braga Netto, e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), entre outras figuras.

Algumas personalidades já estão participando do ato, sendo elas a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, Gustavo Gayer e Nikolas Ferreira.

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