“Grave ato de terrorismo”, diz vítima que viu explosão em evento com Lula na Cinelândia

Ele se manifestou sobre o caso e falou sobre o ferimento de sua esposa, que acabou ficando com uma queimadura grave no braço.

Atualizado em 8 de julho de 2022 às 13:27
Alckmin em discurso na Cinelândia

Em um evento que ocorreu em Cinelândia, no Rio de Janeiro, com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), a segurança do local mão impediu que dois explosivos caseiros fossem lançados na direção do palco. O ato aconteceu antes da entrada de Lula no local e um suspeito foi detido e levado até a 5ª Delegacia Policial.

Em suas redes sociais, uma das vítimas da ação se manifestou sobre o caso e falou sobre o ferimento de sua esposa, que acabou ficando com uma queimadura grave no braço.

Confira abaixo o pronunciamento do indivíduo em questão e sua visão próxima da cena: 

 

”Sobre o artefato q explodiu no evento ontem na Cinelândia RJ, e que feriu minha esposa, gostaria de deixar o seguinte registro: a garrafa pet, contendo um líquido fétido, com 3 bombas de grande impacto arremessado do lado d fora da área cercada, caiu exatamente sobre nós – eu, minha esposa e uma amiga – e próximo de mais 3 / 4 pessoas.

O estopim aceso, queimou o braço de minha esposa, causando além da queimadura, um susto muito grande, pois não tínhamos ideia do q se tratava. Houve correria, todos se abrigaram, e ficamos aguardando a explosão.

Felizmente, as bombas estouraram no chão, e não junto de nossos corpos, o que teria causado ferimentos muito maiores. Mesmo que a intenção fosse nos sujar com o conteúdo da garrafa, é assustador que o ódio tenha sido maior que a sensatez de se imaginar que pessoas pudessem ter saído feridas (gravemente até), não só pela explosão, mas pelo pânico causado nas pessoas, q poderiam ser empurradas e pisoteadas, se o local atingido estivesse cheio de gente.

Por sorte, havia poucas pessoas ali, pois ficava na lateral do palco, e a visão era pouca, por isso uma posição menos procurada. Pode parecer exagero, mas considero um grave ato d terrorismo, pelo modus operandi, e por ter como alvo qualquer pessoa que ali estava, fosse crianças ou idosos. Aliás, estes sofreram susto maior, e várias senhoras passaram mal.

Um absurdo, uma barbárie como há muito não se via. Onde chegamos? Que ódio é esse que move essas pessoas. Não tenho intenção de causar pânico (continuaremos comparecendo a todos os eventos), mas sim de chamar a atenção das autoridades para reforçarem a segurança, e das pessoas em geral, para que busquem sensatez, que sejam racionais, e que o amor prevaleça, que a humanidade se restabeleça, e que o amor vê a o ódio. Passamos todos bem, apesar de tudo!”, publicou Roberto em suas redes sociais, detalhando o caso.

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