Mesmo após governo Doria ter definido que a Avenida Paulista será ocupada somente por grupos bolsonaristas no dia 7 de setembro, militantes dos movimentos Acredito, Grito dos Excluídos e CMP mantiveram manifestação para a mesma data e local.
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Há uma representação no Ministério Público e um pedido de reunião com o governo estadual para mostrar que foi ignorada decisão judicial que estabelece regras para a realização de atos na avenida.
Os movimentos acreditam que o governo tucano fez interpretação equivocada da decisão judicial que determina, em caso de duplicidade, a alternância de datas para cada grupo político.
Diz o pedido:
“Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência que receba a presente representação, com a finalidade de promover as medidas administrativas e judiciais necessárias, inclusive a requisição dos protocolos perante de notificações dos atos e eventos perante à Polícia Militar, para garantir o direito de reunião e manifestação dos autores”.
E fundamenta a defesa do protesto lá:
“Pois bem, é necessário reconhecer que não existiu outra manifestação política que pretendia ser realizada no mesmo dia, em 24 de julho, na Avenida Paulista. Tratava-se, apenas, de um evento religioso, a ser realizado junto com a Marcha Para Jesus, sem cunho político e congregando pessoas de diferentes espectros ideológicos que comungam da mesma fé. Isto foi evidenciado, inclusive, pela presença de personalidades de diferentes formas de pensamento na Marcha Para Jesus, como o Presidente da República, Jair Bolsonaro, e o Governador do Estado de São Paulo, João Dória. O fato da pretensão de realização de evento na Avenida Paulista ter sido protocolado por pessoa identificada como ideologicamente ‘de situação’ não o faz um evento político”.
Confira a representação na íntegra.
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