Há um tempo para fazer sexo e há um tempo para estudar sexo

Atualizado em 10 de junho de 2013 às 15:22

Os teóricos sexuais em geral são velhos porque os jovens estão ocupados demais na prática

Jeff Koons parecia ocupado demais fazendo sexo com sua mulher Ciciollina quando jovem

Há um tempo para fazer sexo e há um tempo para estudar sexo.

Este aforismo sexual me ocorreu ao me inteirar sobre um livro recente de uma escritora americana chamada Mary Roach: A Curiosa União Entre Ciência E Sexo. É uma autora respeitada: este livro mereceu uma resenha do New York Times. Roach é verbete na Wikipédia.

Roach, uma veterana cheia de energia, não economizou nada ao fazer as pesquisas. Com o marido Ed, por exemplo, para finalidades de estudo, copulou num espaço limitado, sob a observação de um especialista em sexo que ia fazendo sugestões. Depois de um tempo, Ed recebeu a ordem: “Pode ejacular.”

Roach, no levantamento do material, conta a história de uma mulher que tinha orgasmo ao escovar os dentes. A massagem nas gengivas, o movimento com os braços, tudo isso poderia explicar o estranho fenômeno, segundo Roach.

Ela também foi atrás de um aparelho usado numa experiência científica nos anos 50. Um pênis artificial com uma câmara. Ele era introduzido em mulheres que se voluntariavam para um estudo sobre os movimentos dos músculos da vagina durante a penetração.

Num vídeo em que ela fala do livro, alguém nota num comentário escrito o seguinte: “Por que os estudiosos de sexo são sempre mais velhos, e não gente na casa dos 30?” Alguém responde: “Porque os jovens estão ocupados demais em fazer sexo para estudar sexo.”

Clap, clap, clap. De pé.