Felipe Neto reclama ao ser dado como morto por plataforma do Ministério da Saúde

Atualizado em 25 de fevereiro de 2022 às 15:51
Felipe Neto
Dados de Felipe Neto no portal saude.gov.br são alterados, e possíveis hackers o declaram como morto.

O youtuber e empresário, Felipe Neto, postou em seu twitter, na tarde desta sexta-feira (25) uma imagem da plataforma do saude.gov.br, expondo que o registro do sistema apresenta dados alterados por possíveis hackers, que,  inclusive, o declararam como morto.

Desconfortável com a situação, Felipe Neto disse: “Parabéns Ministérios da Saúde. Meu registro continua informando que estou MORTO no sistema. Não resolvem nada, tudo arreganhado para hackers, uma zona e zero preocupação em resolver. Resumo da gestão Bolsonaro em tudo. ”

O público tem reagido de diversas formas, desde preocupados com a situação de impunidade aos envolvidos na situação e uma possível perseguição ao criador de conteúdo à criação de memes sobre o assunto. 

Até o momento, o Ministério da Saúde não se posicionou sobre o ocorrido.

 

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Felipe Neto e hackers

Não é a primeira vez que o youtuber passa por esse tipo de situação. Em outubro do ano passado, ele e mais outros youtubers como Castanhari e Nyvi, relataram que seus dados haviam sido alterados na plataforma SUS, onde hackers colocaram nomes pejorativos no lugar de seus nomes verdadeiros. Além de seu nome, Felipe Neto também foi declarado como morto.

Na ocasião, em entrevista para o G1, Cauê Batista, advogado especialista em compliance trabalhista, disse que “no caso do Felipe Neto, que foi dado como morto, são diversos problemas que isso acarreta, com banco, contratos e órgãos públicos diversos. Conseguindo demonstrar que sofreu esses danos, ele consegue receber uma compensação por causa disso, sendo obrigação também da empresa [Ministério da Saúde] reparar esse dano causado”

Também no ano passado, o Ministério da Saúde publicou nota dizendo que “as alterações indevidas foram corrigidas” e que os acessos dos usuários que fizeram a modificação dos dados “foram bloqueados pelo Departamento de Informática da pasta (DataSUS)”.

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