Por absoluta falta de apoio, suspenderemos nossas atividades neste perfil a partir de 1° de agosto, escreveu no Facebook o criador do ESP, Miguel Nagib.
Daí pra frente, denúncias, pedidos de socorro e orientação deverão ser dirigidos ao MEC, secretarias de educação, Ministério Público e políticos que se elegeram com a bandeira do ESP.
A lua de mel do movimento com Jair Bolsonaro acabou.
Nagib, que banca o projeto, que virou projeto de lei e tramita na Câmara, esperava receber apoio de empresários para manter o seu funcionamento. Mas acabou sozinho na sua cruzada moralista.
“Não temos recursos”, reclamou em entrevista ao Globo. “Não esperamos um apoio do governo, mas um apoio político do presidente Bolsonaro enquanto líder”.
Para bom entendedor, muito simples: Nagib quer dinheiro e braços.
“Gostaríamos de colaborar com a sociedade, achamos que o projeto é importante… Há várias iniciativas que têm apoio de empresários e achamos que a nossa é uma causa de interesse público. É importante para a luta pela democracia, o desaparelhamento do sistema educacional. Achamos que isso merece apoio da classe empresarial”.
Então tá.
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