Interesse pelo Brasil despenca e investimentos minguam após golpe e Bolsonaro

Atualizado em 18 de janeiro de 2022 às 6:35
Fotos de Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial
Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial. Foto: Reprodução/Site da Exame

Brasil entrou em 2022, ano de eleições presidenciais, atraindo menos interesse dos executivos globais para fazer negócios, segundo reportagem do jornal Valor Econômico. De acordo com o repórter Daniel Rittner, o interesse de CEOs no mundo todo pelo nosso país derreteu, o que compromete nossa capacidade de receber investimentos e de fazer negócios a nível internacional após o golpe contra Dilma Rousseff e os governos Michel Temer e Jair Bolsonaro.

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Interesse pelo Brasil despenca após o golpe

De acordo com o jornal, o país recuou mais duas posições e agora é apenas o 10º mais citado por CEOs de todo o mundo quando eles apontam os principais mercados estratégicos para as suas empresas em um horizonte de 12 meses.

A informação é da pesquisa anual divulgada pela empresa de consultoria e auditoria PwC (antiga Pricewaterhouse Coopers). Eles ouviram 4.400 executivos em 89 países. O trabalho funciona como um grande termômetro das expectativas empresariais para a economia global no começo de cada ano.

Esse levantamento é considerado uma espécie de pontapé inicial das discussões do Fórum Econômico Mundial, em Davos, cujo encontro foi cancelado pelo segundo ano seguido, por causa da pandemia, e ocorrerá virtualmente.

Entre os anos de 2011 e 2013, o Brasil chegou ao terceiro lugar como principal mercado de interesse, dividindo o pódio com Estados Unidos e China, que seguem como os países mais importantes. Desde então, cai uma posição por ano no ranking. A exceção foi 2019, estreia do governo Jair Bolsonaro.

De 2021 para 2022, foi ultrapassado por Austrália e Canadá, sendo mencionado por só 4% dos executivos e indo para 10º lugar. Cada CEO cita três mercados. Um fracasso.

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