O general Gonçalves Dias, que deixou o comando Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República na semana passada, tem dito a aliados que a invasão do Palácio do Planalto em 8 de janeiro tem o “DNA” do general Augusto Heleno, que comandou o ministério durante o governo Bolsonaro. As informações são da coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles.
G. Dias, como é conhecido, deixou a pasta depois de ter aparecido circulando entre os golpistas durante os atos terroristas, em Brasília.
O ex-ministro do GSI tem dito a pessoas próximas que havia preparado uma longa lista de bolsonaristas que demitiria do órgão, mas não conseguiu executar a tarefa em apenas cinco dias úteis, antes do 8 de janeiro.
O general disse ainda que teve seu gabinete transferido de surpresa, do quarto para o segundo andar do Planalto, o que atrasou sua gestão em comparação aos outros ministros palacianos.
O ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli, que assumiu a pasta após a saída de G.Dias, tem feito acenos positivos ao seu antecessor com o argumento semelhante, de que Heleno “sumiu” e entregou o ministério “avariado” para o ministro de Lula, a quem chamou de vítima dos atos terroristas.
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