Jair Renan foi intimado pela Polícia Federal para prestar depoimento. O filho mais novo do presidente é alvo do inquérito que apura o pagamento de suposta propina para empresários com interesses no setor público. O depoimento está previsto para acontecer nos próximos dias.
A investigação está correndo na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal. Há indícios que mostram que houve associação de Renan com outras pessoas “no recebimento de vantagens de empresários”. Ele teria interesses em contratos com a Administração Pública.
Porém, o filho mais novo de Bolsonaro não tinha “aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade”. O inquérito ainda diz que o “núcleo empresarial apresenta cerne em conglomerado minerário/agropecuário, empresa de publicidade e outros empresários”.
Depois do depoimento, a Polícia Federal irá fazer o relatório final para dizer se aconteceu crime por parte de Jair Renan.
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Jair Renan é suspeito do que?
As suspeitas são sobre o uso da empresa de eventos dele para realizar articulações entre a Gramazini Granitos e Mármores Thomazini e o ministro Rogério Marinho. O grupo empresarial atua na área de mineração e construção. O filho de Bolsonaro foi presenteado com um carro elétrico de R$ 90 mil.
Frederick Wassef, advogado de Renan, declarou que não pode comentar o caso, porque corre em segredo de Justiça. Porém, pontuou que não há nenhuma irregularidade por parte do seu cliente.
“As investigações ainda estão em curso, e o inquérito tramita em segredo, portanto eu não posso falar absolutamente nada do inquérito. O que eu posso afirmar é que Jair Renan jamais ganhou qualquer carro que seja, e jamais praticou qualquer ato irregular ou ilícito. Trata-se de uma investigação instaurada por manifestação e requerimento de parlamentar de esquerda”, comentou.
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