Joaquim Barbosa torce pela derrota de Lula contra Bolsonaro

Atualizado em 15 de março de 2022 às 12:48
Joaquim Barbosa
Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF.

Em conversas privadas, o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa tem afirmado que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ir para o segundo turno das eleições. O ex-presidente Lula, porém, ainda não está garantido na segunda etapada do pleito, segundo Barbosa. A informação é do jornalista Lauro Jardim.

Para o ex-ministro do Supremo, Lula “não resistirá aos vídeos e lembranças das delações feitas na Lava-Jato” e “entregará a presidência no colo de Bolsonaro”.

Em entrevista ao UOL, no mês passado, ele disse temer que o petista seja assassinado durante a campanha. “Não duvido. Essa turma do outro lado é sanguinária, não tem limites. Pode vir um doido e fazer isso mesmo”, afirmou. Ele acha que o ex-presidente deveria redobrar os cuidados com a segurança pessoal.

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“Com certeza jamais votaria em Bolsonaro”, disse Joaquim Barbosa

Ele falou sobre o atual presidente em entrevista ao programa Conversa com Bial, da TV Globo, na semana passada. Barbosa criticou abertamente o mandatário e comentou as eleições de 2022.

Ao ser perguntado sobre seu voto, ele respondeu: “Ainda não formei minha opinião, mas com certeza, jamais votaria em Jair Bolsonaro”, declarou, classificando o governo como desastroso.

“O Brasil é um país estagnado, milhões e milhões de pessoas no desamparo absoluto, nós temos uma juventude que vive em total desassossego. E eu não vejo o governo preocupado com esse tipo de coisa”.

Joaquim Barbosa critica Moro: “Pecado dele foi confiar em Bolsonaro”

Barbosa também criticou a relação passada do pré-candidato à Presidência da República, Sergio Moro (Podemos), com Bolsonaro.

“O pecado dele foi confiar em Jair Bolsonaro, entrar para esse governo”, disse o ex-ministro durante a entrevista a Bial. Joaquim respondia se o erro de Moro foi não ser tão transparente quanto ele foi no julgamento do Mensalão. Barbosa ressaltou ainda que tanto Moro quanto Lula precisam ficar atentos.

“Eu disse isso ao Moro, que ele corre risco de vida. O Brasil de hoje é muito mais violento que o de 4, 8 anos atrás”, completou, comentando a explosão de uma fábrica durante uma visita do ex-juiz.

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