
Leandro Castan, jogador do Vasco, contou que continua mantendo contato com o goleiro Bruno. O ex-goleiro do Flamengo foi condenado pelo assassinato da modelo Eliza Samudio. O nome do zagueiro vascaíno se tornou um dos assuntos mais comentados da web, porque internautas relembraram que ele criticou o manifesto contra homofobia no futebol.
“O Bruno jogou lá (no Atlético-MG), Brunão, o goleiro que teve aquele problema. Era da nossa geração. A gente ainda conversa, ele manda mensagem no WhatsApp. Não sei nem o que falar, conheço ele desde que era garoto, crescemos juntos na base. Nunca perguntei sobre isso (caso da Eliza), é um assunto delicado, não tenho nem coragem de perguntar o que aconteceu”, falou Castan.
“Uma vida se foi, a gente não sabe o que aconteceu… E depois para ele, acabou com a vida dele, fico muito triste. Conheço a família dele, a avó que criou ele… O Bruno tem a personalidade forte, baita goleiro, um dos melhores que joguei na minha vida. Era um cara que poderia ter jogado uma Copa do Mundo“, acrescentou.
O zagueiro do Vasco fez a declaração no canal do YouTube Cara a Tapa, do jornalista Rica Perrone.
Confira o bate-papo abaixo:
https://youtu.be/gurGugmfC5s
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Leandro Castan, Bruno e a homofobia
Castan causou polêmica nas redes sociais em junho deste ano. Ele postou um longo versículo bíblico que fala do arco-íris e da mensagem de Deus a Noé. A publicação ocorreu no mesmo dia em que o Vasco jogou com uma camisa em homenagem a comunidade LGBTQIA+.
“O Vasco da Gama é um clube que se orgulha de ser um defensor histórico da diversidade, o que o torna, de fato, um clube de todos. A inclusão e acolhimento defendidos pelo Vasco pressupõem o respeito às individualidades e opiniões de seus atletas, colaboradores e torcedores”, disse o clube em nota.
“O Vasco está imbuído da missão de participar ativamente do debate acerca de temas importantes para a sociedade, o que não significa limitar a participação de quem quer que seja nessas discussões. O Clube mantém seu espírito democrático e espera de todos o respeito pela diversidade que sempre marcou a história do Vasco da Gama”, completou.