“Lei do silêncio”: PCC proíbe entrevistas sobre caso entre genro e sogro em SP

Atualizado em 30 de novembro de 2023 às 15:14
Camila Oliveira, Juninho Virgilio e Edielson Oliveira, os personagens do caso de Araraquara (SP). Foto: Reprodução

O PCC (Primeiro Comando da Capital) impôs a “lei do silêncio” em Araraquara, no interior de São Paulo, após o caso do homem que traiu a esposa com o próprio sogro. Membros da facção acreditam que o episódio chamou muita atenção para a região e tem atrapalhado os negócios. A informação é do Metrópoles.

Segundo moradores do bairro Valle Verde, um “disciplina”, como são chamados os membros da organização responsáveis pelo cumprimento de regras do estatuto em diferentes regiões, proibiu entrevistas sobre o episódio.

Policiais ouvidos em sigilo confirmaram que o PCC atua na região. Os “disciplinas”, além de impor as regras da facção, são responsáveis por determinar condutas dos moradores para evitar que o tráfico de drogas seja prejudicado.

Caso as regras não sejam obedecidas, os moradores podem ser enviados ao “tribunal do crime”, que impõe sentenças que vão do espancamento à morte.

Parede de área dominada pelo PCC. Foto: Reuters

O caso entre genro e sogro em Araraquara viralizou nas últimas semanas. O episódio envolve Camila Oliveira, filha de Edielson Oliveira e esposa de Juninho Virgilio, que expôs o caso entre eles nas redes sociais e divulgou até mesmo vídeo dos dois em um motel da cidade.

Além da repercussão nas redes sociais, o caso gerou outras consequências que chamaram atenção de veículos de imprensa para a região, como o incêndio de um carro e no espancamento do sogro.

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