Lewandowski envia pedido de investigação contra Flávio Bolsonaro à PGR

Atualizado em 25 de fevereiro de 2022 às 22:13
Lewandowski envia pedido de investigação contra Flávio Bolsonaro à PGR. Ministro tem olhar sério, determinado e está no plenário do STF.
Flávio Bolsonaro teve ajuda de órgãos do governo para tentar se safar de investigações. Foto: Divulgação

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal (STF), envia pedido de investigação contra Flávio Bolsonaro à PGR (Procuradoria-Geral da República). O motivo é a mobilização durante quatro meses de cinco servidores da Receita Federal.

O objetivo da mobilização feita pelo senador era a busca de supostos vazamentos de informações que o prejudicariam no escândalo das “rachadinhas”. A Receita Federal não encontrou nada que embasasse as alegações do senador.

A notícia-crime foi apresentada pelo deputado do PT de Minas Gerais, Reginaldo Lopes, que acusou o senador de advocacia administrativa.

O envio desse pedido é comum no STF, está previsto nas regras internas do tribunal. Isso porque, pela Constituição, cabe ao Ministério Público avaliar se será necessário abrir uma investigação formal na corte.

Leia mais:

1 – Lewandowski vota pela suspeição de Sergio Moro na Lava Jato, e cobra as custas do processo

 

2 – Nunes pede vistas e Carmem Lúcia adia voto sobre suspeição de Sergio Moro

 

3 – Por que Ricardo Lewandowski é o ministro do STF que aprecio. Por Afrânio Silva Jardim

Lewandowski já determinou o procedimento

O ministro da Corte, após comunicação à PGR, determinou que o procedimento no STF será extinto, já que é o MP que deverá propor alguma providência novamente ao tribunal.

A estratégia do Flávio Bolsonaro mostra que buscava a ajuda de órgãos do governo federal para tentar reunir provas com o intuito de anular as investigações da suspeita. A pedido de Flávio, a Receita Federal mobilizou por quase quatro meses uma equipe de cinco servidores para apurar uma acusação feita pelo senador de que teria tido seus dados fiscais acessados e repassados de forma ilegal ao Coaf.

O pedido de investigação foi enviado à receita em agosto de 2020 e pedindo “máxima urgência”.

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link