Arthur Lira e seus aliados já encontraram uma saída para burlar a decisão do STF em relação ao Orçamento Secreto. Ao invés de usarem a emenda do relator, eles pretendem usar as emendas de comissão. É uma proposta foi colocada para avaliação do presidente da Câmara.
Cada comissão da Casa pode indicar até oito emendas. Porém, atualmente, esse artifício é pouco usado. Essa ação é muito parecida com o Orçamento Secreto. As indicações são feitas e não se sabe quem distribuiu os recursos.
Sendo assim, Lira e o governo Bolsonaro vão poder escolher qual comissão e qual emenda será liberada. Desta forma, apenas os parlamentares da base continuariam sendo beneficiados. A ideia foi apresentada para o presidente da Câmara, mas ele não se aprofundou no assunto.
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Arthur Lira vai traçar estratégia sobre a proibição do Orçamento Secreto a partir desta quarta
O presidente da Câmara ficou muito insatisfeito com a decisão do Supremo. A maioria dos ministros acompanhou a decisão de Rosa Weber. A magistrada barrou o Orçamento Secreto. Agora o Congresso terá que prestar esclarecimentos sobre as distribuições das emendas.
Lira estava preocupado com a votação da PEC dos Precatórios e pouco falou sobre o assunto com seus aliados. Prometeu que pensaria em estratégias de retaliação ao STF a partir de hoje. Porém, escutou algumas sugestões no plenário da Casa Legislativa. Uma dela é mexer com o orçamento do Supremo.
Também foi sugerido o uso das emendas da comissão. Agora o deputado conversará com sua base aliada e seguirá um caminho. Todos acreditam que ele responderá a Corte com alguma ação. Resta saber quando isso acontecerá e de que maneira.
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