Live das 5 – Moraes mantém prisão preventiva de Roberto Jefferson, que aposta que Bolsonaro vai salvá-lo

Atualizado em 31 de agosto de 2021 às 17:37
Ministro Alexandre de Moraes durante a sessão da 1ª Turma. Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
 (18/02/2020)

Alexandre de Moraes é o assunto. AO VIVO. Kiko Nogueira analisa as últimas notícias e conversa com o advogado do coletivo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho. Moderação: Sara Goes.

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Moraes decide sobre Jefferson

Ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta terça (31) pedido para colocar o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, em prisão domiciliar.

Por isso, o político segue detido preventivamente em Bangu 8, no Rio de Janeiro. Na solicitação, a defesa argumentou que Jefferson tem problemas de saúde, o que justificaria a concessão do pedido. Moraes, no entanto, disse que não ficou comprovado que o quadro de saúde do ex-deputado é frágil.

“Não há quaisquer provas conclusivas sobre a condição de saúde do custodiado, que até a data da prisão exercia plenamente a presidência do partido político, realizando atividade política intensa – sem respeitar qualquer isolamento social –, inclusive com diversas visitas em gabinetes em Brasília, distante de sua residência no interior do Estado do Rio de Janeiro”, diz Moraes

“Não bastasse isso, o requerente, reiteradamente, postava em suas redes sociais vídeos atacando os Poderes da República e o Estado democrático de Direito, sendo que, em muitas ocasiões portava armas de fogo, praticando tiro ao alvo; além de, ‘didática e criminosamente’ ensinar pessoas a agredir agentes públicos”, prossegue o ministro.

Moraes também afirmou que a prisão domiciliar seria insuficiente para evitar supostas condutas criminosas de Jefferson, uma vez que ele usaria terceiros para divulgar suas manifestações.

“Em conclusão, estão presentes os requisitos previstos no artigo 312 do Código de Processo Penal, a revelar a imprescindibilidade da manutenção da prisão preventiva, tanto para a garantia da ordem pública, quanto para a conveniência da instrução criminal”, conclui o magistrado.

A defesa do político divulgou uma nota afirmando que Jefferson teve um mal súbito. O político foi diagnosticado com pielonefrite aguda bilateral, uma infecção que atinge os rins.

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