Livro de Tolstói é apontado como pivô da separação de Sandy e Lucas Lima; entenda

Atualizado em 28 de setembro de 2023 às 19:36
Lucas Lima recomendou a leitura de “A morte de Ivan Ilitch” semanas antes da separação. Foto: Reprodução

Liev Tolstói, escritor russo morto em 1910, tem sido apontado como o novo pivô do divórcio de Sandy e Lucas Lima. No início do mês, ele publicou uma foto com o livro “A morte de Ivan Ilitch” e afirmou que a obra “deu uma chacoalhada legal”.

“Texto muito direto, sólido, sem firula nem carinho. Verdade sem desvios. Baita reflexão sobre a vida, sobre escolhas e os porquês destas”, escreveu na publicação. Ele ainda destacou um trecho da obra: “Talvez eu não tenha vivido como deveria, ocorreu-me de repente; mas como se sempre fiz o que deveria fazer?”.

A teoria de que o livro foi o responsável pela separação surgiu após o programa “Fofocalizando”, do SBT, recuperar a publicação.

O livro narra a vida de um homem que sofre uma crise de fé e cogita cometer suicídio. Ivan Ilitch é um juiz de meia-idade que sofre com problemas de saúde após uma queda e se torna um estorvo para a família, que se afasta dele.

Na obra, Ivan Iitch nota que levou uma vida sem sentido e consegue encarar a morte após observar a fé de um camponês que cuida de seu patrão moribundo. A crise conjugal não é o tema principal do livro, mas Tolstói chegou a escrever outras obras que tratavam sobre o assunto, já que vivia em um clima de briga com a mulher, Sófia Tolstaia.

Sófia Tolstaia e Liev Tolstói

Eles chegaram a “brigar” por meio de livros. Em 1889, Tolstóei escreveu a novela “Sonata Kreutzer”, que narra a vida de um homem que confessa ter assassinado a mulher alegando estar tomado pela “fera hidrófoba do ciúme” após suspeitar que estava sendo traído. O autor ainda chama a vida conjugal de “inferno” na obra.

Sófia, em resposta, escreveu a novela “De quem é a culpa?”. No livro, Anna, uma jovem que sonhava com a “pureza do primeiro amor”, se casa com um nobre quase 20 anos mais velho, assim como a autora, e se decepciona com a vida conjugal.

Tolstói também é autor da frase “todas as famílias felizes são parecidas, mas cada uma é infeliz a seu próprio modo”. O trecho consta na abertura de “Anna Kariênina”.

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