
Os partidos do Centrão, que representam boa parte do Congresso, e representantes do setor financeiro dão indícios que um possível apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT) poderá se concretizar. Até o momento, a opção com melhor desempenho é o presidente Jair Bolsonaro e muitos integrantes desses grupos procuram se distanciar do chefe do executivo.
Faltando oito meses para a realização das eleições, o cenário ainda é muito estável para concretizar o apoio, especialmente entre o mercado financeiro, que precisa de um cenário econômicos e promessas para o setor.
Entre os partidos, PSD, MDB, Republicanos e PSC têm integrantes que são favoráveis à adesão das legendas a Lula. Uma alternativa é que as legendas deixem o apoio livre, como fez Ciro Nogueira com o PP.
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Políticos do Centrão avaliam estratégias caso apoiem Lula
Uma das maiores vantagens seria na região Nordeste, que concentra 30% das cadeiras do Congresso e tem a maior rejeição ao presidente Jair Bolsonaro. Um possível apoio a Lula garantia alianças regionais que podem beneficiar as legendas.
Entre os grupos há o jargão de “ruim com Lula, pior com Bolsonaro e Terceira Via não existe”. No entanto, Lula tenta se aproximar de segmentos fora da esquerda, o aceno de uma possível chapa com Geraldo Alckmin é uma tentativa de estreitar laços com o mercado e o Centrão.
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