Lula condena fiança a Daniel Alves e critica ‘genocídio’ em Gaza em festa do PT

Atualizado em 20 de março de 2024 às 23:56
Lula fez discurso sobre a guerra em Gaza durante comemoração do aniversário do PT. Foto: Divulgação

Durante sua participação na comemoração do 44º aniversário do PT, o presidente Lula criticou a decisão da Justiça da Catalunha de permitir a libertação do ex-jogador Daniel Alves mediante pagamento de fiança, após sua condenação por estupro. A decisão estipula que Alves pode ser libertado mediante o pagamento de 1 milhão de Euros, o equivalente a R$ 5,4 milhões.

“O dinheiro que Daniel Alves tem, o dinheiro que alguém possa ter, não pode comprar a dignidade da ofensa que um homem faz a uma mulher praticando estupro”, declarou o presidente, demonstrando sua indignação com a decisão.

Lula também fez referência à máxima popular, destacando: “Estamos sabendo agora que Daniel Alves pode ser libertado se pagar alguma coisa. Aprendi lá em Pernambuco que as pessoas diziam: ‘aqui no Nordeste quem tem 20 contos de réis não é preso’. Essa máxima continua”, enfatizou.

O ex-jogador Daniel Alves. Foto: Divulgação

A festa de aniversário do PT ocorreu em uma casa de eventos em Brasília, com ingressos variando entre R$ 350 e R$ 20 mil. Diversos ministros, parlamentares e simpatizantes estiveram presentes, incluindo o ex-ministro José Dirceu, que foi um dos mais requisitados pelos participantes antes da chegada de Lula.

Destacando a presença de um dos poucos não petistas no palco, o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, também foi alvo de muita atenção dos militantes em busca de fotos.

Durante seu discurso, Lula elogiou a aprovação pelo PT, em 2022, da indicação para compor sua chapa na eleição presidencial, destacando: “A grande lição de moral que vocês deram foi ele ser aceito como se fosse o mais antigo e mais fervoroso petista”, dirigindo-se à plateia.

Em relação à situação na Faixa de Gaza, o presidente reiterou sua posição, chamando a ofensiva de Israel de “genocídio” e clamando por uma ação da ONU, declarando: “Chega de matar mulheres e crianças que não têm nada a ver com essa guerra. Cadê a ONU?”

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