Lula desiste de fazer reforma ministerial planejada para o início de 2024, diz jornalista

Atualizado em 16 de janeiro de 2024 às 12:48
O presidente Lula durante reunião ministerial. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Lula desistiu de fazer uma nova reforma ministerial no início deste ano. O petista cogitou fazer mudanças na Esplanada, mas avalia que tem agendas mais urgentes para 2024 e as trocas poderiam paralisar os trabalhos de algumas áreas do governo. A informação é do Blog do Valdo Cruz no g1.

Além de ser improdutiva, Lula acredita que a reforma ministerial poderia gerar uma guerra na base aliada por mais espaços no governo. Também existe a possibilidade de alguma troca pontual caso algum dos ministros deixe o posto para disputar a eleição municipal neste ano. Apenas a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, cogita se candidatar.

Assessores do mandatário relatam que ele não queria fazer uma reforma ministerial ampla, mas cogitava fazer trocas em pastas que não estariam entregando o esperado. Na lista de ministérios especulados estavam Desenvolvimento Social, Agricultura, Saúde, e Casa Civil.

Um auxiliar de Lula aponta que ele pode fazer trocas pontuais ao longo do ano, caso avalie que determinada pasta não está “dando conta do recado” no segundo ano de mandato. Um dos objetivos era também equilibrar as forças dentro dos partidos da base aliada.

Ricardo Lewandowski vai assumir o lugar de Flávio Dino no Ministério da Justiça. Foto: Ricardo Stuckert/PR

A tendência é que a única mudança nas pastas no início de 2024 seja a entrada de Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça. Ele vai assumir o posto deixado por Flávio Dino, que será empossado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro.

A pasta deve passar por mudanças com a troca de comando, como a saída de Ricardo Cappelli, secretário-executivo da pasta. O novo titular do ministério deve manter o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous.

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