Na manhã desta segunda-feira (23), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exonerou mais cinco militares que atuavam no Palácio do Planalto. Quatro trabalhavam na vice-Presidência e, o outro, no gabinete pessoal da Presidência.
As dispensas foram divulgadas na edição desta segunda do Diário Oficial da União (DOU). As exonerações aumentam a série de demissões militares que foram feitas no novo governo de Lula. Os desligamentos foram intensificados após as invasões terroristas as sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), no dia 8 de janeiro.
O militar exonerado que trabalhava no gabinete pessoal da Presidência, era um tenente que exercia a função de assessor técnico militar na “ajudância” de ordens do gabinete pessoal do presidente da República.
Os outros militares atuavam na vice-Presidência da República, três deles eram da assessoria militar do gabinete do vice-presidente e o outro fazia parte do departamento de administração e finanças.
Na semana passada, ao todo, foram dispensados 84 militares de postos no Planalto, sendo que 38 deles eram do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o responsável pela segurança do Palácio do Planalto e da Presidência.
Os outros exonerados atuavam na parte administrativa ou do departamento de residência oficial, que cuida do Palácio da Alvorada, a residência oficial do presidente, que não há ligações com as funções do gabinete.
Segundo o jornalista Renato Machado, da Folha de S.Paulo, a desconfiança da equipe petista com os militares já existe desde os trabalhos do gabinete de transição, quando foi decidido que a segurança pessoal do presidente deixaria de ser responsabilidade do GSI e, então, começaria a ser da Polícia Federal (PF).
Além disso, a pressão contra os militares presentes no governo aumentou, principalmente, sobre o chefe do GSI, general Gonçalves Dias e o ministro da Defesa, o engenheiro José Múcio Monteiro (PTB), por suspeitas de que as Forças Armadas não atuaram para impedir a vandalização das sedes e foram coniventes com os atos antidemocráticos.
No último sábado (21), o presidente também demitiu o comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda, nomeado por Bolsonaro. Os militares seguem sendo investigados. Agora, o novo chefe da Força é o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva.
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