Lula tem maior potencial eleitoral e rejeição a Sergio Moro aumenta

Atualizado em 9 de março de 2022 às 19:50
Lula e Bolsonaro
Rejeição a Sergio Moro é a menor entre os candidatos, mas apresentou alta, diz pesquisa. Foto: AFP/Agência Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o candidato à presidência com maior potencial eleitoral, segundo levantamento do Paraná Pesquisas/BCG divulgado nesta quarta-feira (9). De acordo com a sondagem, 30,2% dos entrevistados afirmaram que com certeza votariam no petista para Presidente do Brasil. Em segundo lugar está Jair Bolsonaro (PL) com 25,0%, seguido por Sergio Moro (Podemos), com 4,3% e Ciro Gomes (PDT), 3,0%.

Por fim, João Dória (PSDB) e Eduardo Leite (PSDB) aparecem com 0,8% e 0,5%, respectivamente. Embora tenha sido derrotado pelo governador de SP nas prévias do partido, Leite foi citado na pesquisa pela possibilidade de considerar sair do partido para concorrer à Presidência.

O tucano aparece como o candidato com a maior rejeição. Segundo a pesquisa, 66% dos entrevistados afirmaram que não votariam nele de jeito nenhum. Em segundo lugar, aparece Jair Bolsonaro, com 54,1%, seguido por Ciro Gomes, com 49,8%, Lula, com 46,5%, Eduardo Leite, com 46,4% e Sergio Moro, com 44,8%.

No total, o Paraná Pesquisas entrevistou pessoalmente 2.020 eleitores de 164 municípios de todos os estados brasileiros, entre 3 e 8 de março. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n º BR 06682 2022 para o cargo de Presidente.

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Na comparação com a sondagem de fevereiro, o potencial eleitoral do candidato petista apresentou ligeira queda, enquanto a rejeição aumentou.

Em fevereiro, 30,8% dos entrevistados “com certeza votaria em Lula” (em março eles foram 30,2%), enquanto 45,8% “não votaria de jeito nenhum”. Na última sondagem,  46,5% das pessoas ouvidas afirmaram que não votariam em Lula de jeito algum. 

A rejeição a Sergio Moro também foi maior em março, quando 44,8% dos entrevistados alegaram que não votariam no candidato de jeito algum. Em fevereiro, a porcentagem era de 44,0%.

Já a rejeição a Jair Bolsonaro diminuiu, saindo de 56,3% em fevereiro para 54,1% em março. O mesmo aconteceu com Ciro Gomes, cuja rejeição caiu de 54,3% em fevereiro para 49,8% em março. 

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